SiONU - Simulação das Nações Unidas

sábado, 16 de outubro de 2010

A Questão das Coréias


01/01/1951

Nas Nações Unidas, todos no Conselho de Segurança concordam com a unificação de ambas as Coréias através de uma eleição geral, exceto a URSS. Assim suas ações de apoio à Coréia do Sul, enviando tropas, seria uma forma de garantir a segurança e autonomia daquela parte diante as ameaças de invasões e a fragilidade no pós-guerra. Os norte-americanos afirmam que as Nações Unidas estão sendo vítimas de um complô, formado por Iugoslávia e URSS, assim ficando “encurralados” em suas ações. O delegado dos Estados Unidos da América levantou a seguinte questão: “Qual será a autoridade das Nações Unidas caso cedam aos desejos norte-coreanos e soviéticos?”

Em resposta, a delegada da URSS fez declarações extremamente comprometedoras: ”A França faz calúnias ao acusar Stalin e qualquer um que fale mal do glorioso Stalin merece ser fuzilado”. Após essa afirmação inadequada está mais que comprovado que a questão da segurança na região das Coréias é de extrema importância e necessita de uma medida mais forte para solucioná-la, como declarou o delegado dos Estados Unidos da América.

Descaso no UNSC

Observada em primeira instância, a calma dos Delegados do UNSC nos da a falsa impressão de que essa seria uma reunião de grandes idéias e resoluções. No entanto, foi surpreendente averiguar que aquele que é um dos Conselhos de maior destaque, e que tem em pauta uma importante questão, se encontra estagnado.

Enquanto os delegados da França, Turquia, Estados Unidos e União Africana tentam propor soluções para o delicado problema africano, delegações como Reino Unido, Brasil ou República Popular da China permanecem calados e se mostram indiferentes. É preocupante observar que esse Conselho pode ser monopolizado devido ao descaso dos delegados quanto a problemática do assunto no qual estão inseridos.

TNP avança em questão nuclear

A discussão sobre o Tratado de Não Proliferação Nuclear foi marcada por discursos contraditórios, em que alguns países defendiam a idéia de um controle rigoroso à questão nuclear e outros afirmaram que a tecnologia nuclear seria benéfica para algumas situações. O Tratado garantiria segurança aos países que não possuem poder bélico, pois estes estariam certos de que as regras estipuladas seriam cumpridas.
Os EUA se posicionaram contra qualquer tipo de utilização desse tipo tecnologia para fins bélicos e concordou com a declaração do delegado da China de que deve ser monitorado o uso da energia nuclear para fins pacíficos. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, dessa forma, não poderiam abrir mão do seu poder nuclear, pois são responsáveis por garantir segurança a todos.