SiONU - Simulação das Nações Unidas

domingo, 23 de novembro de 2008

Sérvios em nome de Russos ameaçam a Paz Mundial

A delegação sérvia, em nome da delegação russa, em nota oficial alegam mais uma postura contrária à decisão anterior do Conselho de Segurança da ONU. Veja nota abaixo.

"A Federação Russa e a Sérvia declaram que se a ONU falhar em respeitar os direitos humanos na região de Kosovo, ambos os países irão intervir militarmente na região, como já o fizera em Ruanda e no Timor Leste"

Será o prólogo de um novo genocídio na região, tal como aconteceu pelas mãos do país sérvio na Bósnia, na década passada?

Decisão Russa ameaça Paz Mundial

Em nota oficial aos jornais The New York Times e Le Monde Diplomatique, o delegado russo afirma, passando por cima da decisão do Conselho de Segurança de ontem:

"A Rússia anuncia a intensificação de tropas na fronteira com a Ossétia do Sul. A Federação Russa espera que o projeto de resolução aprovado referente a Ossétia do Sul seja respeitado. Caso a ONU falhe em resguardar os direitos de cidadãos russos na região, posto que a ONU já falhara ao proteger civis em suas "guerras para pacificar". O governo russo não hesitará em enviar tropas para a Ossétia do Sul".

O Conselho ficou abalado, e ainda estão em discussão sobre essa inesperada postura dos delegados do presidente Putin.

Coletiva de Sábado revela Avanços e Soluções

Na coletiva de sábado da imprensa com as várias delegações da ONU em debate sobre causas tão diversas quanto ajuda a refugiados, apoio à causa curda, à liberdade de Kosovo ou a renovação global das matrizes energéticas por algo menos poluente, revelou-se avanços progressistas e soluções imediatas não radicais trazidos por uma diplomacia cautelosa, mas talentosa.

A delegação da Coréia do Sul, representada através de uma delegada, se pronunciou sobre a questão dos refugiados ambientais. Alegando a decisão de apoio financeiro à causa dos refugiados, mostrou-se definido no que acreditou ser um consenso à taxa de entre 0,05% e 0,07% sobre o PIB de cada país. Questões como cessão de espaço no território para abrigar refugiados também foram respondidas favoravelmente, mesmo que fosse alegada necessária a discussão de ainda alguns detalhes. O Brasil também se fez representar. Questionado sobre a delicada situação de abrigar refugiados em solo brasileiro, onde a situação econômica e social do país é tida como dramática, o seu delegado ali representado assumiu compreender tal situação, mas que os refugiados teriam sim condições aceitáveis de vida, e melhores até, permitindo que se reergam da situação delicada e humana aos quais foram impostos. Também questionado sobre quais essas condições exatas seriam, respondeu que alguns detalhes ainda estão em decisão. O órgão decidido para administrar o fundo seria o ANKUR, assim como de toda fiscalização do uso correto pelos países.

Sobre o assunto de Kosovo, a decisão apresentada pela delegação belga do envio de tropas humanitárias à região para apoio à etnia curda revelou certa surpresa. Segundo o delegado, que afirma que a política externa russa e sérvia não afirma a independência de Kosovo, negando a vontade de mais de 50% da população local, assim como em rebate à pergunta de uma repórter do Le Monde, afirma que a questão do separatismo que poderia estar ocorrendo dentro do Flandres e Valônia, e que poderia gerar uma onda de separatismos dentro da própria união européia, ele diz que a questão de Kosovo conta com apoio de mais de 50 países e que sim, conta com o apoio irrestrito de mais de 50% da população, diferentemente do que se passa na Bélgica.

Também foi lamentada a ausência americana no comitê para que as negociações pudessem avançar. O delegado sérvio, entretanto negou unanimidade citada, e declara ausência de poder de voto sérvio. Sobre a situação na Ossétia do Sul, não foi acordado que os georgianos iriam fazer parte das tropas de paz, força multinacional a ser lideradas pela Bélgica. A resolução ainda afirma que a lista de países que irá integrar tal grupo ainda está em aberta, com os interessados ainda a serem aprovados pelo conselho de segurança.

CONSELHO DE SEGURANÇA HISTÓRICO (CSH)

03/06/1948

Discursos inflamados tomaram conta da mesa de discussão do Conselho de Segurança ontem. A tentativa de encontrar uma solução para o atual conflito no Oriente Médio, mais especificamente na região do recém criado Estado de Israel, foi dificultada por haverem tantas convicções distintas presentes na mesa.

Após somente três anos do término na Segunda Grande Guerra, questões estatais significativas já recorrem ao uso da força armada para alcançar seus objetivos. A Organização das Nações Unidas media as atuais negociações. A região da Palestina foi dividida há menos de um mês para a criação de um Estado Judeu, o Estado de Israel, e um Estado Árabe, que seria integrado pela Faixa de Gaza e a Cisjordânia. A decisão não agradou aos árabes, que invadiram o Estado de Israel, que por sua vez começou um movimento expansionista na dita região.

Os representantes ontem reunidos ponderavam o melhor modo de se acabar com o conflito e se haveria ou não o envio de tropas da ONU para a região. Reino Unido, Bélgica e Paquistão eram convictamente contra, argumentando que deveriam fazer uso da diplomacia e não da força para chegar a um consenso. Acabaram de sair de uma Guerra, não poderiam arcar com outra no momento. “É insano”, declarou a delegação do Reino Unido, recordando aos presentes que a casa foi criada há pouco tempo, há de demonstrar a força através da voz, e não com armas, acrescentando que “o verdadeiro poder provém do respeito”. O envio de tropas, caso um cessar fogo não fosse suficiente, poria em dúvida a eficiência da casa, já que seus membros não podem manter as decisões ali tomadas, relatou a delegação do Paquistão. “Tropas armadas causam distúrbios”, argumentou o delegado da Bélgica, quando o lado opositor disse que somente as tropas poderiam levar estabilidade à região. A delegada argentina, mais tarde, também se juntou a estes que enfatizavam o uso exclusivo da diplomacia, os quais todos defendiam o envio de observadores para a região, depois de um cessar fogo, para relatar os direitos e deveres possivelmente firmados nesta negociação.

Apesar de algumas divergências, Estados Unidos da América, França, URSS, China, Canadá, Índia e o Representante Israelense são a favor do envio de tropas armadas para a região. Israel recuará, declarou sabiamente seu representante, se os árabes recuarem. Ansiava arduamente por uma solução por parte do Conselho de Segurança. A delegada da URSS clama que três povos consideram aquela terra sagrada – cristãos, árabes e judeus – e se for doada uma parte para somente um deles, a continuação do conflito é eminente, por isso a necessidade do envio de tropas, para assegurar a estabilidade da região. A mesma URSS é acusada pela França de financiar a guerra através do tráfico ilegal de armas na região, mas compartilha da visão do cessar fogo armado. O excelentíssimo delegado dos Estados Unidos da América fez a seguinte declaração para este jornal: “Os Estados Unidos é contra a guerra na região e estamos fazendo todo o esforço possível para o envio de tropas da ONU. Somente as tropas azuis podem garantir a paz na região.”

As duas vertentes admitem que o cessar fogo é necessário, porém uma alega que o mesmo só se fará permanente caso haja o envio de tropas para mantê-lo, enquanto a outra defende que o envio de tropas só incentivará mais conflitos armados. O Alto Comissário Árabe é contra o envio de tropas, mas a favor de observadores. O delegado, constantemente acusando os Estados Unidos de uma grande aliança sionista e maçônica, comandado por bancos judeus que tenta “comprar” a Nação Soviética, a França e a Argentina através do dólar americano, incendiou e retardou as decisões do Conselho.

No fim da tarde havia um Projeto de Resolução sendo elaborado, que entraria em votação nesta manhã. Esperamos que a decisão mais eficaz torne-se consenso entre todos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vinte milhões de refugiados esperam decisão da ONU

Após mais um dia de Comitê dos Direitos Humanos para discussão sobre refugiados ambientais, os delegados ali presentes pareceram avançar, mesmo a passos lentos, nessa discussão. Após um debate quente, liderado por uma enérgica representação do Reino Unido e de países como a República da Coréia do Sul e Brasil, foi criado um documento com as propostas principais, que basicamente envolvem a criação de um fundo destinado a financiar, através de um órgão responsável da ONU, a causa dos refugiados. Questões como participação financeira proporcional aos PIB de cada país foram levantadas. Países como Brasil e França se mostraram inicialmente favoráveis, inclusive citando a criação de uma taxa padronizada, enquanto outros países como México e Romênia, citaram, respectivamente, um estudo adequado ao caso de cada família, permitindo que com isso tenham certa qualidade de vida e renda mínima, além de que tal fato seria inviável hoje devido à uma nova crise financeira mundial. A França, contudo, afirmou que sua posição oficial é dar apoio médico e humanitário, mas não ceder espaço em seu território para os refugiados, e que inclusive tal opção pode ser aproveitada por países com necessidades similares, fato criticado pela Coréia, que citou a não colaboração financeira francesa. A Coréia aproveitou e citou a Rússia como grande poluidora e conseqüentemente, tendo o dever de ajudar. A Rússia posteriormente retrucou: alegou que seu país não é sozinho um grande poluidor, mas que o próprio Reino Unido (assim como China, EUA, Japão) é um poluidor. “No seu país não existe indústria, carros e poluidores?” pergunta? E conclui que a solução por PIB é a menos sensata no momento.

Durante a reunião, algumas propostas interessantes foram colocadas. A Suíça defendeu uma política de prevenção de problemas ambientais para que não haja novos refugiados. México critica, propondo soluções sim, que tenham resultado à curto prazo para os já muitos refugiados existentes. O delegado britânico citou o protocolo de Kyoto como um bom parâmetro para estabelecer valores e números para se definir a ajuda.

A cidadania também foi assunto desse debate. O delegado britânico afirmou: “os refugiados devem ser tratados com turistas”. A Coréia e outros países rebateram, acreditando não ser essa a forma de tratamento certo. Entretanto, a idéia de cidadania plena (mesmo após a citação suíça de sua cidadania concedida após 10 anos de estado), foi contestada. Os delegados acreditam em solução temporária para os refugiados. O Brasil, por fim, atestou que eles possuem os mesmos direitos que quaisquer cidadãos.

O debate continua amanhã, com uma decisão definitiva sobre o assunto. Enquanto isso, no mundo real, 20 milhões de refugiados aguardam uma decisão que possa afetar seu futuro, ou simplesmente deixá-los mais uma vez, à berlinda.

Velhos Problemas em Discussão

A coletiva de imprensa de quinta-feira junto aos delegados de vários países presentes na ONU trouxe questões há muito não discutidas. Foram convidados para falar junto à imprensa os delegados do Paquistão, Sérvia, Israel e Reino Unido. Os pontos abordados foram delicados.

Em resposta à pergunta sobre a afirmação do uso do direito de soberania do seu país para criação de bombas atômicas e o efeito disso no proposto fundo para incentivo à tecnologia nuclear e outras energias renováveis, o delegado do Paquistão alegou que seu país já havia construído inclusive, com o apoio da China, a tal bomba. Apesar da Índia, tradicional rival na região, desde o tempo de Nehru e Gandhi, não ter se manifestado, o delegado dos Estados Unidos afirmou que tal fato é uma questão delicada que põe em risco a segurança mundial e o direito à democracia como um todo.

Em resposta à pergunta sobre a perseguição ao Kosovo, os delegados presentes da Sérvia alegaram também o direito de soberania do país e Kosovo como parte do seu país e não independente. Questionados, afirmaram que tal decisão não irá desencadear uma série de conflitos separatistas na região, nem outro massacre genocida. “Enquanto existirem sérvios no mundo, Kosovo não será independente!” entusiasmou-se um dos delegados. Enquanto perguntado sobre quais países manipulariam a ONU nessa questão, o delegado deu de ombros e disse “não vem ao caso”.

O assunto da etnia curda também foi levantado. O delegado de Israel reafirmou a posição de seu país, contrária à formação de um estado curdo na região, e de uma maneira elegante, disse que os países da União Européia ou países como Estados Unidos têm um dever surreal em fazer dos territórios hoje ligados aos curdos um Estado-nação. Segundo ele, a nação americana teria a intenção de “criar uma nação de conflito dentro de uma área de conflito” e que dependem do Oriente Médio. Por fim, concluiu: “Dentro do Oriente Médio somos a voz dos Estados Unidos da América”.


O delegado do Reino Unido reafirmou a posição do seu país em ceder voluntariamente apoio tecnológico, científico, e “quiçá economicamente” em opinião à idéia de possivelmente abrigar em próprio solo os refugiados ambientais. O delegado também afirmou que a idéia de países como Brasil ou Índia receberem tais pessoas seria precipitada, entretanto louvável. Em resposta à demora de formulação de um consenso sobre quem eram os refugiados, o delegado afirmou que na 3° sessão do debate ficou definido que os refugiados seriam aqueles que sofressem algum tipo de atentado ambiental e não possuíssem condições financeiras de se reestruturar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

No Fundo do Poço: Bombas Atômicas ou Petróleo Americano?

Hoje na reunião do ECOSOC (Conselho Econômico e Social) da ONU, o principal assunto foi como lidar com a questão global da poluição e atitudes dos países que podem ajudar ou prejudicar o clima. Países como Brasil, Argentina e Alemanha pediram maiores incentivos junto às práticas de aproveitamento de supostos alimentos para energia (biomassa), assim como se mostraram favoráveis à energia nuclear. O Brasil citou seu caso bem sucedido do aproveitamento de cana em relação ao aproveitamento europeu da beterraba, e do uso do álcool como solução para combustível para automóveis.

O Japão mostrou-se defensivo em relação ao seu uso de energia. Segundo sua representante, o país usa fortemente energia nuclear devido à falta de espaço livre no seu território para produção de alimentos para biomassa, ou ainda, energia eólica. Esse fatores geográficos limitantes também seriam citado pela República da Coréia. O Brasil aproveitou para ressaltar que há sim condições de aproveitamento desse tipo de energia em seus litorais, tal como no caso do seu litoral nordestino, enquanto a Rússia afirmou que fornece sim petróleo ao Japão, e que sua matriz energética não é 100% movida à base de energia nuclear. Por fim, o Reino Unido ironizou inquirindo o Japão sobre o fato de seus carros serem todos movidos a vento ou energia eólica.

Posteriormente o Reino Unido levantou a proposta da criação de um fundo voltado ao incentivo da energia nuclear, decisão apoiada por várias nações, como Paquistão e Alemanha. Entretanto, a Alemanha citou que um só país não é capaz de financiar o fundo inteiro, e que é preciso que várias nações participem colaborativamente, com investimentos e amplia a idéia com a sugestão de os investimentos serem proporcionais aos PIBs de cada país. O Paquistão também se mostrou bastante favorável à criação desse fundo e rebateu a alegação indireta alemã de que poderia usar sua energia para fins dúbios e alegou que todos os países têm direitos soberanos de fazerem o que desejarem com sua tecnologia nuclear, inclusive bombas atômicas. No entanto, todos os países, como Japão, Argentina e Bolívia, se mostraram a favor ao Fundo, onde inclusive a França ofereceu tecnologia e conhecimento para ajudar os países necessários. A Argentina também pediu uma participação maior dos países ricos no Fundo, como um meio de resgate à sua negligência histórica.

Por fim, os Estados Unidos, rebatendo uma pergunta da Rússia, pediu desculpas e confirmou sim ser um grande poluidor, mas uma atitude inevitável diante da atual situação global e do crescimento de seu país, da geração de empregos que o petróleo proporciona (se comparado com a energia solar e eólica), da sua produção industrial, o que é necessário para mover o gigante, como se auto-definiu, fato que aproveitou para comparar entre a antigo governo republico e o atual, democrático, aberto ao diálogo sobre o Protocolo de Kyoto e matrizes energéticas menos poluentes. Mas também alegou que sua emissão de CO² está estável e até mesmo decrescente em relação a muitos países. “É uma questão de olhar o mercado e ver o que mais se adapta a ele” disse o delegado.

Estaria o governo democrata americano voltando atrás na sua decisão histórica sobre o Protocolo de Kyoto?

Degradação Ambiental - uma questão de Direitos Humanos

O Conselho dos Direitos Humanos (CDH), em reunião hoje pela manhã, teve como pauta os direitos dos refugiados ambientais. Buscavam soluções para assegurar o bem estar de pessoas que têm suas vidas afetadas pela mudança climática do planeta.

O remanejamento de refugiados entre Estados que possam assegurar os direitos humanos de forma organizada e sem prejudicar a estrutura econômico-social do Estado foi discutido e apoiado entre algumas nações, como Brasil, República da Coréia, Romênia e Canadá, porém sob a condição de submeter a questão aos seus respectivos Congressos. A República da Coréia também levantou a possibilidade da criação de um Fórum para discutir as características específicas de um refugiado ambiental e outras medidas de auxílio, ressaltando a responsabilidade dos signatários do Protocolo de Kyoto para com o meio ambiente.

A posição contrária do delegado do Reino Unido sobre a questão do remanejamento de refugiados teve dois claros argumentos: a inviabilidade no que diz respeito a sua extensão territorial e as condições diversas que os refugiados encontrariam no país, podendo ser desconfortável pela diferença cultural, idiomática e climática, já que os maiores prejudicados vivem no hemisfério sul, com raízes culturais distintas. Japão e França ratificaram os argumentos, e a última ainda ressaltou o grande fluxo migratório para a Europa, que dispersaria a atenção necessária para a causa.

O CDH continuará com a questão em pauta até domingo, 23/11, buscando soluções cada vez melhores e plausíveis com a realidade de cada Estado para os refugiados ambientais.

Curdos, heróis ou terroristas?

A reunião do Comitê de Políticas Especiais e Descolonização (SPECPOL) da ONU, nesta quinta-feira, para discutir o delicado assunto da nação curda e possível criação de um Estado soberano com os delegados de vários países, mostrou-se bastante peculiar. Apesar da presença de várias delegações, algumas se mostraram bem firmes em relação a diversos pontos. O assunto curdo é delicado, resultado de séculos de relações tribais, rixas étnicas, imperialismo europeu antes e depois da segunda grande guerra e presença forte dos valores culturais mulçumana, tanto sunita quanto a radical xiita.

Praticamente, os delegados se polarizaram em duas frentes: aqueles que são contra o Estado Curdo, e aqueles que são a favor. Velhas posturas se mostraram presentes. Israel não admitiu a criação de um Estado Curdo, alegando que fere o direito à soberania, e sua incapacidade de consolidar o Estado. Várias nações questionariam. Os EUA alegaram a necessidade da criação do Estado Curdo, apoiado pela Austrália, e a nação americana foi citada de imperialista e em querer aproveitar a criação do Estado para favorecimento da indústria petroleira. Os Estados Unidos retrucaram. Em tom moderado, alegou seus valores amplamente conhecidos: liberdade e democracia. Muitos outros países citaram os direitos humanos, a liberdade individual e o respeito à vida. Tal discurso, que é favorável à criação do Estado Curdo, defendido inicialmente pelo Canadá, também foi reforçado pelo Chile e pela República da Coréia. Enquanto esta também citou a perseguição que os curdos sofrem, o Reino Unido mostrou-se contra a criação de um Estado Curdo, que posteriormente alegou que os Estados Unidos os estavam defendendo em prol de seus interesses particulares, o que é contrária ao seu discurso anterior favorável aos Estados Unidos, na sua posição tradicional de aliada. A Sérvia, contudo, pediu firmeza dos Estados Unidos nessa questão, contra a presença marcante de uma Israel que foi chamada de hipócrita ao negar a existência do futuro Estado soberano.

Apesar do assunto delicado, nações como Síria ou Turquia não apresentaram delegados, fato lastimado por todos os países e citado pelo delegado americano como um “ato de hipocrisia que revela o quão eles querem se fazer representar, mas praticam uma política distante, isolacionista e hostil”.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Russia Backs Off on Europe Missile Threat

President Dmitri A. Medvedev of Russia retreated Friday from his threat to deploy missiles on Europe’s borders, but only if President-elect Barack Obama joined Russia and France in calling for a conference on European security by next summer.

At a meeting in Nice hosted by President Nicolas Sarkozy of France, Mr. Medvedev backed away from the bellicose speech he gave last week, just hours after Mr. Obama won the United States presidential election. On Friday, the Russian leader argued instead that all countries “should refrain from unilateral steps” before discussions on European security next summer.

Mr. Sarkozy, who presided over the meeting between Russia and the 27 European Union nations in his capacity as the union’s president, helped ease the way for Mr. Medvedev’s retreat. The French leader supported the idea of talks on a new security architecture for Europe and suggested that they could be held by the Organization for Security and Cooperation in Europe in June or July.

Both Russia and the United States belong to the organization.

Mr. Sarkozy made clear that he wants the United States to think again about the missile defense systems that it plans to build in Poland and the Czech Republic. Mr. Medvedev last week threatened to respond by stationing missiles in Kaliningrad, a Russian enclave bordering Poland and Lithuania, both of which are members of NATO and the European Union.

“Between now and then,” said Mr. Sarkozy, referring to the summer summit meeting, “please no more talk of antimissile protection systems.”

World Leaders Agree to Act Together on Financial Crisis

Facing the gravest global economic crisis in many decades, the leaders of 20 countries agreed Saturday to work more closely to reinvigorate their economies, but put off the thornier questions of how to overhaul regulation until next year, effectively giving a major assignment to the Obama administration.
Though the proposals were cast as ambitious reform, they mainly reflected steps that the countries were already undertaking. What remained to be seen was whether, working with a new White House, they will cast aside their political and economic differences to come up with dramatic changes.

The leaders planned their next meeting for April 30, 101 days after President-elect Barack Obama takes office.

Meeting here, in the capital of the country where the crisis began, leaders from the United States, France, China, Russia, Saudi Arabia and other nations began an effort that the countries said would be a far-reaching reform of the institutions that have governed global markets since World War II.

In a five-page communiqué that mixed broad principles with specific steps to be tackled in the next three months, the Group of 20 pledged to bolster supervision of banks and credit-rating agencies, to scrutinize executive pay at firms, and to use fiscal and monetary policies to cushion the blow of a downturn that is hitting countries around the world.

Pushed by President Bush, who convened the gathering at the suggestion of President Nicolas Sarkozy of France, the leaders reaffirmed their commitment to free markets and trade.

But the statement also laid blame for the crisis at the doorstep of the United States, saying governments “in some advanced countries” had taken inadequate steps to prevent a buildup of risk.

How world leaders approached the Summit on Financial Markets and the World Economy — as Mr. Bush called the meeting — had a lot to do with how the financial crisis affected their political fortunes.
For leaders of emerging-market countries who have been clamoring for a seat at the summit meeting table, even being here was something of a victory. For the president of Brazil, Luiz Inácio Lula da Silva, it was partly a simple matter of protocol: Brazil currently leads the Group of 20, which gave Mr. da Silva some say over the agenda.

Beyond that, he has been outspoken about how developing countries are victims of a crisis not of their own making. “No country is safe,” Mr. da Silva said last weekend, opening a preparatory meeting of finance ministers in São Paulo. “They are all being infected by problems that originated in the advanced countries.”