SiONU - Simulação das Nações Unidas

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Velhos Problemas em Discussão

A coletiva de imprensa de quinta-feira junto aos delegados de vários países presentes na ONU trouxe questões há muito não discutidas. Foram convidados para falar junto à imprensa os delegados do Paquistão, Sérvia, Israel e Reino Unido. Os pontos abordados foram delicados.

Em resposta à pergunta sobre a afirmação do uso do direito de soberania do seu país para criação de bombas atômicas e o efeito disso no proposto fundo para incentivo à tecnologia nuclear e outras energias renováveis, o delegado do Paquistão alegou que seu país já havia construído inclusive, com o apoio da China, a tal bomba. Apesar da Índia, tradicional rival na região, desde o tempo de Nehru e Gandhi, não ter se manifestado, o delegado dos Estados Unidos afirmou que tal fato é uma questão delicada que põe em risco a segurança mundial e o direito à democracia como um todo.

Em resposta à pergunta sobre a perseguição ao Kosovo, os delegados presentes da Sérvia alegaram também o direito de soberania do país e Kosovo como parte do seu país e não independente. Questionados, afirmaram que tal decisão não irá desencadear uma série de conflitos separatistas na região, nem outro massacre genocida. “Enquanto existirem sérvios no mundo, Kosovo não será independente!” entusiasmou-se um dos delegados. Enquanto perguntado sobre quais países manipulariam a ONU nessa questão, o delegado deu de ombros e disse “não vem ao caso”.

O assunto da etnia curda também foi levantado. O delegado de Israel reafirmou a posição de seu país, contrária à formação de um estado curdo na região, e de uma maneira elegante, disse que os países da União Européia ou países como Estados Unidos têm um dever surreal em fazer dos territórios hoje ligados aos curdos um Estado-nação. Segundo ele, a nação americana teria a intenção de “criar uma nação de conflito dentro de uma área de conflito” e que dependem do Oriente Médio. Por fim, concluiu: “Dentro do Oriente Médio somos a voz dos Estados Unidos da América”.


O delegado do Reino Unido reafirmou a posição do seu país em ceder voluntariamente apoio tecnológico, científico, e “quiçá economicamente” em opinião à idéia de possivelmente abrigar em próprio solo os refugiados ambientais. O delegado também afirmou que a idéia de países como Brasil ou Índia receberem tais pessoas seria precipitada, entretanto louvável. Em resposta à demora de formulação de um consenso sobre quem eram os refugiados, o delegado afirmou que na 3° sessão do debate ficou definido que os refugiados seriam aqueles que sofressem algum tipo de atentado ambiental e não possuíssem condições financeiras de se reestruturar.

Um comentário:

Anônimo disse...

A situação é critica a resolução desse comitê depende da presença dos países, que estão mais envolvidos, infelizmente não puderam comparecer, mais há de se montar alguma resolução que não seja arbitraria.