Hoje na reunião do ECOSOC (Conselho Econômico e Social) da ONU, o principal assunto foi como lidar com a questão global da poluição e atitudes dos países que podem ajudar ou prejudicar o clima. Países como Brasil, Argentina e Alemanha pediram maiores incentivos junto às práticas de aproveitamento de supostos alimentos para energia (biomassa), assim como se mostraram favoráveis à energia nuclear. O Brasil citou seu caso bem sucedido do aproveitamento de cana em relação ao aproveitamento europeu da beterraba, e do uso do álcool como solução para combustível para automóveis.
O Japão mostrou-se defensivo em relação ao seu uso de energia. Segundo sua representante, o país usa fortemente energia nuclear devido à falta de espaço livre no seu território para produção de alimentos para biomassa, ou ainda, energia eólica. Esse fatores geográficos limitantes também seriam citado pela República da Coréia. O Brasil aproveitou para ressaltar que há sim condições de aproveitamento desse tipo de energia em seus litorais, tal como no caso do seu litoral nordestino, enquanto a Rússia afirmou que fornece sim petróleo ao Japão, e que sua matriz energética não é 100% movida à base de energia nuclear. Por fim, o Reino Unido ironizou inquirindo o Japão sobre o fato de seus carros serem todos movidos a vento ou energia eólica.
Posteriormente o Reino Unido levantou a proposta da criação de um fundo voltado ao incentivo da energia nuclear, decisão apoiada por várias nações, como Paquistão e Alemanha. Entretanto, a Alemanha citou que um só país não é capaz de financiar o fundo inteiro, e que é preciso que várias nações participem colaborativamente, com investimentos e amplia a idéia com a sugestão de os investimentos serem proporcionais aos PIBs de cada país. O Paquistão também se mostrou bastante favorável à criação desse fundo e rebateu a alegação indireta alemã de que poderia usar sua energia para fins dúbios e alegou que todos os países têm direitos soberanos de fazerem o que desejarem com sua tecnologia nuclear, inclusive bombas atômicas. No entanto, todos os países, como Japão, Argentina e Bolívia, se mostraram a favor ao Fundo, onde inclusive a França ofereceu tecnologia e conhecimento para ajudar os países necessários. A Argentina também pediu uma participação maior dos países ricos no Fundo, como um meio de resgate à sua negligência histórica.
Por fim, os Estados Unidos, rebatendo uma pergunta da Rússia, pediu desculpas e confirmou sim ser um grande poluidor, mas uma atitude inevitável diante da atual situação global e do crescimento de seu país, da geração de empregos que o petróleo proporciona (se comparado com a energia solar e eólica), da sua produção industrial, o que é necessário para mover o gigante, como se auto-definiu, fato que aproveitou para comparar entre a antigo governo republico e o atual, democrático, aberto ao diálogo sobre o Protocolo de Kyoto e matrizes energéticas menos poluentes. Mas também alegou que sua emissão de CO² está estável e até mesmo decrescente em relação a muitos países. “É uma questão de olhar o mercado e ver o que mais se adapta a ele” disse o delegado.
Estaria o governo democrata americano voltando atrás na sua decisão histórica sobre o Protocolo de Kyoto?
O Japão mostrou-se defensivo em relação ao seu uso de energia. Segundo sua representante, o país usa fortemente energia nuclear devido à falta de espaço livre no seu território para produção de alimentos para biomassa, ou ainda, energia eólica. Esse fatores geográficos limitantes também seriam citado pela República da Coréia. O Brasil aproveitou para ressaltar que há sim condições de aproveitamento desse tipo de energia em seus litorais, tal como no caso do seu litoral nordestino, enquanto a Rússia afirmou que fornece sim petróleo ao Japão, e que sua matriz energética não é 100% movida à base de energia nuclear. Por fim, o Reino Unido ironizou inquirindo o Japão sobre o fato de seus carros serem todos movidos a vento ou energia eólica.
Posteriormente o Reino Unido levantou a proposta da criação de um fundo voltado ao incentivo da energia nuclear, decisão apoiada por várias nações, como Paquistão e Alemanha. Entretanto, a Alemanha citou que um só país não é capaz de financiar o fundo inteiro, e que é preciso que várias nações participem colaborativamente, com investimentos e amplia a idéia com a sugestão de os investimentos serem proporcionais aos PIBs de cada país. O Paquistão também se mostrou bastante favorável à criação desse fundo e rebateu a alegação indireta alemã de que poderia usar sua energia para fins dúbios e alegou que todos os países têm direitos soberanos de fazerem o que desejarem com sua tecnologia nuclear, inclusive bombas atômicas. No entanto, todos os países, como Japão, Argentina e Bolívia, se mostraram a favor ao Fundo, onde inclusive a França ofereceu tecnologia e conhecimento para ajudar os países necessários. A Argentina também pediu uma participação maior dos países ricos no Fundo, como um meio de resgate à sua negligência histórica.
Por fim, os Estados Unidos, rebatendo uma pergunta da Rússia, pediu desculpas e confirmou sim ser um grande poluidor, mas uma atitude inevitável diante da atual situação global e do crescimento de seu país, da geração de empregos que o petróleo proporciona (se comparado com a energia solar e eólica), da sua produção industrial, o que é necessário para mover o gigante, como se auto-definiu, fato que aproveitou para comparar entre a antigo governo republico e o atual, democrático, aberto ao diálogo sobre o Protocolo de Kyoto e matrizes energéticas menos poluentes. Mas também alegou que sua emissão de CO² está estável e até mesmo decrescente em relação a muitos países. “É uma questão de olhar o mercado e ver o que mais se adapta a ele” disse o delegado.
Estaria o governo democrata americano voltando atrás na sua decisão histórica sobre o Protocolo de Kyoto?
Um comentário:
excelente noticia, estamos chegando em algum possivel acordo, isso é bom.
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